AMAZÔNIA EM “O NOME DA MORTE”: UMA CARACTERIZAÇÃO DIALÓGICA

Sue Anne Guimarães Cursino (Universidade Federal do Amazonas)

Este trabalho objetiva contribuir para a compreensão de como a região amazônica é caracterizada no livro-reportagem “O nome da morte: a história real de Júlio Santana” escrito pelo jornalista Klester Cavalcanti. Para tanto, toma-se como referencial teórico-metodológico a teoria bakhtiniana da linguagem proposta por Mikhail Bakhtin (2003; [VOLOCHÍNOV] 2006). Nesse sentido, entende-se a Amazônia como uma realidade semiótica construída, inventada e (re) estabelecida por meio de várias vozes – sobre diversos aspectos geográficos, humanos e sociais da região - que se articulam no âmbito de enunciado: o livro-reportagem.