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1004-1 - A ABORDAGEM DA AUTORIA NOS VIDEOCLIPES: ELUCIDAÇÃO TEÓRICO-CONCEITUAL E PERSPECTIVA ANALÍTICA Rodrigo Ribeiro Barreto (FACOM/UFBA) Evento: Comunicação Audiovisual O artigo apresenta uma proposta de abordagem autoral, que procura investigar o papel de artistas musicais e diretores de videoclipes como instâncias dominantes na construção de sentido destes produtos. Buscou-se a articulação de contribuições teóricas relevantes para a elucidação de conceitos-chave ligados à questão da autoria trajetória, biografia, intenção autoral, influência/apropriação artísticas com a discussão mais apurada acerca do corpus empírico da pesquisa a que o artigo está vinculado e ainda com a apresentação de achados analíticos preliminares. Palavras-chave: Videoclipe, Autoria, Análise contexto-textual
1857-1 - A AUDIÊNCIA DA TV REGIONAL NO CERRADO GOIANO: A REDE ANHANGUERA DE TELEVISÃO Adriana Souza Campos (IESRIVER) Evento: Comunicação Audiovisual Nos últimos anos, as redes de TV afiliadas das grandes emissoras brasileiras compreenderam a importância da produção regional em suas estratégias comerciais, como forma de conquista de audiência. Este artigo trata dos programas locais da Rede Anhanguera de TV para Goiás, afiliada da Rede Globo e empresa pertencente ao grupo Organização Jaime Câmara, um dos mais importantes grupos regionais de mídia do Brasil. Como métodos foram adotadas análises qualitativas e pesquisas documentais, utilizando-se de um estudo de caso numa perspectiva descritiva. Por meio de pesquisas realizadas por institutos especializados, disponibilizadas pela própria Rede, verificou-se que um dos programas locais aparece, em Goiânia, capital do Estado, entre os cinco líderes de audiência em meio à grade de programação local e nacional. Palavras-chave: Produção Regional, Audiência, Rede Anhanguera de Televisão, Rede Globo
289-1 - A MAGIA DE CONTAR UMA HISTÓRIA: DIÁLOGOS EM CENA ABERTA Sarah Nery Siqueira Chaves (ECO/UFRJ) Evento: Comunicação Audiovisual O ensaio se propõe a pensar o programa Cena Aberta: A magia de contar uma história, veiculado em quatro episódios na TV Globo, em 2003. Tal produto instiga a problematização de alguns aspectos da produção midiática, em especial, da produção da imagem televisiva. Dirigido por Guel Arraes, Jorge Furtado e Regina Casé, e tendo esta última como apresentadora, o programa apresenta novos formatos de adaptações literárias para a TV. Analisamos este produto audiovisual à luz dos conceitos bakhtinianos de dialogismo e polifonia, além de aproximá-lo ao teatro épico de Brecht. Palavras-chave: Narratividade, Personagens, Fronteiras, Dialogismo
1707-1 - A NHK REDE PÚBLICA JAPONESA E A INFLUÊNCIA DO GOVERNO JAPONÊS NA SUA PROGRAMAÇÃO E NO SEU CONTEÚDO Misaki Tanaka (IMES) Evento: Comunicação Audiovisual A radiodifusão japonesa nasceu sob o total controle do Estado. Durante décadas, apenas uma rede de rádio cobria todo o território nacional. Na segunda metade do século XX, o governo abriu concessão para empresas privadas, mas manteve uma rede sob o seu controle. Apesar de não reconhecer publicamente, a influência do Estado aparece freqüentemente, às vezes camuflada, às vezes nitidamente, tanto na sua programação, quanto no conteúdo dos programas, bem como na composição da diretoria. Palavras-chave: televisão japonesa, história do audiovisual, mídias audiovisuais, rede pública japonesa
610-1 - A TRADUÇÃO AUDIOVISUAL: ENTRE MEDIAÇÃO CULTURAL E APROPRIAÇÃO SIMBÓLICA Mahomed Bamba (2DE JULHO) Evento: Comunicação Audiovisual Este trabalho busca apreender a tradução audiovisual mais como uma estratégia de mediação cultural do que um simples exercício de conversão linguística. Partindo deste pressuposto, procuramos discutir o impacto de uma das duas principais modalidades da tradução audiovisual (a dublagem) nas práticas espectatoriais (no cinema e na televisão) e dentro de um gênero fílmico específico: o filme de animação e filmes para criança. Sendo assim, a dublagem é compreendida aqui como uma técnica de adaptação lingüística de um produto artístico e cultural importado, mas também como uma prática de apropriação simbólica pela língua oral. Palavras-chave: Tradução audiovisual, mediação cultural, Apropriação simbólica, espectatorialidade
428-1 - ARTE ABSTRATA: UMA COMUNICAÇÃO PECULIAR. OS AUDIOVISUAIS À SERVIÇO DO ABSTRACIONISMO Marlene Fortuna (FCL) Evento: Comunicação Audiovisual À revelia do que muitos pensam, a arte abstrata não é somente uma mistura aleatória, fortuita de cores e matérias sobre o suporte. Ao contrário, quando Wassily Kandinsky a instituiu em 1910, ofereceu ao mundo, através dela, instrumentais lógicos de construção. Criou um "manual" de elementos selecionados, com os quais o artista faz arte abstrata. São alguns deles: o ponto, a linha, a cor, a textura, o equilíbrio, a harmonia, a proporção. Há que se refletir sobre o que e como distribuir estes elementos no plano e no espaço. A medida de sua composição é a medida de seu valor e de sua comunicação. Criadores e fruidores de arte abstrata, devem re-alfabetizarem-se visualmente para darem conta de criá-la e de codificá-la. Nasce com ela, A NOVA SINTAXE DA ARTE NO SÉCULO XX! Palavras-chave: arte abstrata, comunicação, cognição, sentimento, audiovisual
694-1 - AS CANÇÕES DO MANGUE-BEAT (BIT) NAS TRILHAS DO CINEMA: DOIS TEMPOS Marcia Regina Carvalho da Silva (UNICAMP) Evento: Comunicação Audiovisual Este trabalho propõe investigar o diálogo entre música e cinema. Para isso, buscamos mapear a presença de canções no cinema brasileiro, elegendo para uma primeira pesquisa o movimento musical mangue-beat (bit) e a sua participação na produção cinematográfica a partir de uma análise da função expressiva do uso de canções em dois filmes: Baile Perfumado (1997) de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, e Amarelo Manga (2002) de Cláudio Assis. Palavras-chave: cinema brasileiro, trilha musical, canção, manguebeat
1914-1 - AS POTENCIALIDADES E OS LIMITES DA NOTÍCIA NA TV REGIONAL Ana Carolina de Araújo Silva (UNIMAR) Evento: Comunicação Audiovisual A regionalização da programação de canais abertos de TV é uma tendência. O noticiário em grande parte é o programa responsável pela caracterização da TV como regional. No entanto, os altos custos de produção por vezes limitam a cobertura regional, que pode ficar restrita às cidades onde estão sediadas as equipes de produção e reportagem. O presente trabalho tem o objetivo de apontar como a estrutura montada pela TV TEM na região de São José do Rio Preto SP tem feito a cobertura jornalística dos 144 municípios da área de abrangência desta afiliada da Rede Globo de Televisão. Para estudar o tema, foi analisado o telejornal TEM Notícias (primeira edição), comparando a incidência de matérias sobre as cidades onde estão sediadas as equipes de produção e reportagem da TV e aquelas sobre os demais municípios da região. Palavras-chave: TV Regional, Telejornal Regional, Notícia Regional, TV TEM, São José do Rio Preto
133-1 - CINEMA NACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS A RELAÇÃO DO ESTADO COM A PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA NA PÓS-MODERNIDADE Luiza Cristina Lusvarghi (SP) Evento: Comunicação Audiovisual O processo de internacionalização do cinema nacional se consolida somente na pós-modernidade, com uma parceria entre Estado, o investimento de um grande grupo de mídia nacional, e leis de renúncia fiscal que favorecem a participação das distribuidoras ligadas aos maiores grupos de mídia. A falta de políticas públicas que democratizem o acesso de outros grupos a essas parcerias e a democratização da distribuição de filmes pela televisão pode levar a uma monopolização do processo, reproduzindo o que já ocorre com a produção das telenovelas no país. Vale ressaltar que a elitização deste processo não é uma condição específica do cinema nacional, e sim da cultura como um todo. A lei Rouanet é constantemente utilizada por grupos de entretenimento locais para trazer ao país atrações internacionais já consagradas. Palavras-chave: Cinema Nacional, Estado, Televisão, Pós-modernidade
511-1 - DESVIOS E RUÍDOS DO VÍDEO NA CULTURA DIGITAL Christine Pires Nelson de Mello (SENAC) Evento: Comunicação Audiovisual Durante os anos noventa, vimos surgir, no campo da produção audiovisual determinados efeitos de estranhamento gerados em torno do estatuto da imagem em meios eletrônicos que seguem presentes até hoje. Como estratégia de provocar dessemelhança, esses efeitos resultam de processos criativos e dizem respeito a um tipo de quebra , desvio ou ruído na comunicação que são de ordem não-convencional. Sob a ação estética do vídeo, tais efeitos desconstrutivos são provocados principalmente no trânsito híbrido entre sistemas analógicos e digitais e na chamada convergência das mídias. Neste âmbito, o vídeo, contribui como um elemento desorganizador ao inserir experiências relacionadas ao ato de sujar , rasurar e transmutar as imagens e sons de forma indelével, como as encontradas nas obras de Eder Santos, Lucas Bambozzi e Leandro Lima. Palavras-chave: vídeo, estética, hibridismo, convergência das mídias
1628-1 - DO CINEMA AO GAME: ELEMENTOS DO FILME NO GAME O PODEROSO CHEFÃO Vicente Gosciola (uam) Evento: Comunicação Audiovisual O game, para este artigo, pertence ao universo das novas mÃdias e da comunicação audiovisual, assim como o é o cinema, a televisão, o vÃdeo. Questiona-se aqui a relação entre cinema e game, no âmbito do uso da expressividade audiovisual do primeiro, absorvida cada vez mais pelo segundo. Para tanto, utiliza o recurso descritivo histórico da evolução narrativa e tecnológica das mÃdias tradicionais até as novas mÃdias. Parte, então, à análise do quanto os elementos básicos narrativos desses meios potencializam a narrativa audiovisual nos games de computador e consoles. E identifica quais são, dentre eles, os elementos condicionantes da narrativa para game propondo, por fim, um novo modo de refletir e analisar o game e suas relações diretas e indiretas com o cinema. ; ; ; ; Palavras-chave: cinema, game, novas mÃdias, tecnologia, narrativa audiovisual
1639-1 - EM SETE DIAS, VOCÊ SERÁ REFEITO:
A ADAPTAÇÃO DE RING O CHAMADO PELO REMAKE HOLLYWOODIANO Rogério Ferraraz (AM) Evento: Comunicação Audiovisual O final dos anos 90 marcou a consagração do novo cinema de horror japonês o chamado J-Horror. O sucesso desse cinema foi tão substancial que os Estados Unidos, através dos grandes estúdios, logo trataram de comprar os direitos e refazer os filmes. O marco inicial desse processo de transposição foi O chamado (The Ring, 2002), do diretor norte-americano Gore Verbinski, remake de Ring o chamado (Ringu, 1998), do cineasta japonês Hideo Nakata. Esta comunicação busca investigar como as formas fílmicas, originadas no filme de horror oriental, ao emergirem em um contexto cinematográfico ocidentalizado, aparecem transfiguradas e capazes de produzir novos sentidos. Assim, o objetivo é estudar e analisar o que se modificou, em termos estéticos, narrativos e temáticos, na adaptação do filme original pelo remake hollywoodiano. Palavras-chave: Horror, Remakes, Gêneros audiovisuais, Análise fílmica
745-1 - ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO DE SENTIDO NOS VIDEOCLIPES:
A CANÇÃO POPULAR MASSIVA E OS GANCHOS VISUAIS NA ATIVIDADE ANALÍTICA
Thiago Soares (UFBA) Evento: Comunicação Audiovisual O artigo visa discutir as estratégias de produção de sentido empregadas nos videoclipes a partir dos conceitos de percurso (Luiz Tatit), versos ganchos (Carol Vernallis) e ganchos visuais (Andrew Goodwin). Nossa argumentação reivindica uma análise mediática do clipe, que propõe discutir este audiovisual sob preceitos da Semiótica da Canção e dos Estudos Culturais. Isto significa levar em consideração que a ancoragem deste audiovisual está na canção popular massiva e na estrutura da concepção imagética da música pop na indústria fonográfica. Palavras-chave: Videoclipe, Canção Popular Massiva, Semiótica, Análise de Produto Audiovisual
1540-1 - GLOBO RURAL EDIÇÕES DIÁRIAS: PROGRAMA TEMÁTICO OU TELEJORNAL? Jussara Peixoto Maia (UFGA/Pos-Com) Evento: Comunicação Audiovisual Resumo: Conceito nascido nos estudos de teóricos do cinema, o modo de endereçamento é utilizado neste artigo para a identificação do modo como o Globo Rural se relaciona com a audiência nas edições diárias do programa. A etiqueta do gênero televisivo, aqui reúne as contribuições de pesquisadores dos Estudos Culturais, o olhar da lingüística, abrigando, ainda, a noção sociológica do gênero televisivo como mediação. Gênero e modo de endereçamento iluminam a análise de um mesmo programa de jornalismo temático que constrói posições distintas, em diferentes horários de exibição. Palavras-chave: gênero televisivo, modo de endereçamento, Globo Rural, telejornalismo
1228-1 - IMAGEM E IDENTIDADE: PERSPECTIVAS PARA UMA INTRODUÇÃO HISTÓRICO-CRÍTICA AO CINEMA BRASILEIRO Nilson Assunção Alvarenga (UFJF) Evento: Comunicação Audiovisual As idéias que fundamentam a crítica clássica de cinema no Brasil se estruturaram em torno das análises históricas realizadas por autores como Alex Viany, Paulo Emílio Salles Gomes e Glauber Rocha. Do contato com suas obras pode-se destacar duas questões, que permanecem até hoje fundamentais para qualquer reflexão crítica sobre o cinema brasileiro. A primeira diz respeito às condições de produção cinematográfica no Brasil, que leva ao que chamarei a tese dos ciclos na periodização histórica do cinema brasileiro. A segunda, ligada à primeira, se relaciona com a influência, paradoxalmente perniciosa e necessária, do cinema estrangeiro, especialmente do americano, referida aqui simplesmente como a tese da influência . O trabalho busca mapear esses dois problemas no contexto de uma reflexão que visa a uma introdução ao cinema brasileiro no âmbito didático acadêmico. Palavras-chave: História do Audiovisual, Cinema Brasileiro, Identidade, Crítica Cinematográfica
1446-1 - IMAGENS DE EXCEÇÃO Ivana Bentes Oliveira (UFRJ) Evento: Comunicação Audiovisual Uma análise das imagens de exceção no cinema contemporâneo e sua relação com o estado de exceção e as imagens de exceção produzidas audiovisual e na mídia e a retórica da insegurança e do medo presente nas imagens midiáticas que circulam globalmente e localmente. A violência sensorial das imagens como meio puro , isto é como figura de uma paradoxal medialidade sem fins , como um meio que, permanecendo como tal, é considerado independente dos fins que persegue.
Palavras-chave: teorias do audiovisual, teoria da imagem, globalização, violência sensorial
1725-1 - INCERTAS FIGURAS DO REAL: A CONSTRUÇÃO DA PERSONAGEM NO DOCUMENTÁRIO Rafael Spuldar Pinto (PUCRS) Evento: Comunicação Audiovisual A idéia do documentário enquanto representação, e não reprodução do real, provoca a necessidade de se especular sobre a natureza de certas funções narrativas. Assim, o presente trabalho tem como objetivo aproximar as noções de documentário e personagem, buscando compreender a construção destas figuras dentro do gênero cinematográfico escolhido e encontrar possíveis semelhanças e/ou diferenças entre este processo e aquele verificado nos relatos ficcionais. Palavras-chave: Cinema, Documentário, Personagem
924-1 - LEITURAS TRANSDISCIPLINARES DE PEÇAS AUDIOVISUAIS Erika Savernini Lopes (UFRJ), Cristina Domingues (UNIBH), Lara Firmino Araújo (UNIBH), Janine Gomes de Oliveira (UNIBH), Gabriel Sviatopolk-mirsky Pais (UNIBH), Maíra Bueno (UNIBH) Evento: Comunicação Audiovisual O cinema pensado como forma sincrética de diversos conhecimentos, possibilitanto talvez uma forma específica de saber. A partir desta proposta, foi montado um grupo de pesquisa de iniciação científica para explorar as possibilidades de análise fílmica e de percepção do filme como encruzilhada de conhecimentos, bem como proponente de conceitos e idéias abstratas através de seu específico. Foram realizadas três mostras-seminário. Palavras-chave: Análise fílmica, Iniciação científica, Arte e conhecimento, Cinema
1583-1 - MAGAZINES FEMININOS TELEVISIVOS: UM FORMATO HÍBRIDO DO GÊNERO MAGAZINE Najara Ferrari Pinheiro (UCS), José Luis Carvalho Reckziegel (UCS) Evento: Comunicação Audiovisual O texto focaliza os programas magazines femininos que, presididos pela lógica do consumo, utilizam-se de estratégias de persuasão a fim de gerar ansiedades e criar desejos nas telespectadoras sob a máscara da lógica da informação e do entretenimento. Trata da junção dessas lógicas no interior dos textos-programas, constituindo-os como um produto híbrido, o que permite aos atores estabelecer uma relação do conteúdo veiculado com as características de textos-programas hibridados com a publicidade, ou seja, programas de publi-info-entretenimento. Tais programas seguem uma linha de produção que se encontra na mescla das fronteiras dessas lógicas: a da publicidade, a da informação e a do entretenimento, atendendo, preferencialmente, as regras do mercado que os presidem e os sustentam a partir da caracterização cada vez mais atual da mulher média brasileira como uma consumidora ativa. Palavras-chave: Magazines femininos televisivo, gênero, textos híbridos
906-1 - METÁFORAS AUDIOVISUAIS: FIGURAS DE LINGUAGEM NOS CRÉDITOS DE ABERTURA CINEMATOGRÁFICOS Roberto Tietzmann (PUC RS) Evento: Comunicação Audiovisual Créditos de abertura são trechos de filmes onde há um espaço para uma comunicação diferenciada com o espectador, oriunda da mescla de elementos gráficos e cinematográficos. Neste texto, abordamos a presença de metáforas visuais como estratégia criativa para introduzir elementos-chave da história. Usamos exemplos de metáforas visuais em tipografia, logomarca do estúdio e demais imagens que compõem o crédito. Palavras-chave: Cinema, Comunicação Gráfica, Créditos
147-1 - O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE PERSONAGENS EM DOCUMENTÁRIOS DE ENTREVISTA. Alfredo Dias Dalmeida (PROLAM-USP) Evento: Comunicação Audiovisual O objetivo é apontar, por meio de uma discussão sobre o mecanismo da entrevista em documentários como o "Edifício Master", de Eduardo Coutinho, e o "Nelson Freire", de João Moreira Salles, caminhos para a compreensão da relação entre o cineasta e o(s) seu(s) entrevistado(s) nos documentários. Parte-se da hipótese de que o outro , no documentário, se constrói e é construído como personagem. E é enquanto personagem que o entrevistado se torna parte integrante de uma relação com o entrevistador. O resultado desse encontro depende da maneira como a cena é montada e de como o processo de interação e empatia com o outro são estabelecidos pelo cineasta. Palavras-chave: Documentário (filme), entrevista (técnica), personagem, Edifício Master
793-1 - O PROJETO ÉTICO-ESTÉTICO DE QUALIDADE NA TV DO NÚCLEO GUEL ARRAES: A SÉRIE CENA ABERTA COMO SÍNTESE
Yvana Carla Fechine de Brito (UFPE) Evento: Comunicação Audiovisual Aliando a metalinguagem e a reoperação de gêneros com estratégias inovadoras de montagem, incorporando o processo de produção ao produto ou, no extremo, a apresentando o próprio processo como produto, o projeto ético-estético de qualidade na TV do Núcleo Guel Arraes envolve, antes de mais nada, uma pedagogia dos meios . Nos programas do Núcleo há, assumidamente, a pretensão de romper com o naturalismo na representação audiovisual: toda encenação se revela, de alguma maneira, como encenação; a TV tematiza a própria TV; a realidade é apresentada, enfim, como uma construção da linguagem. Por reunir estratégias estéticas e preocupações éticas recorrentes em toda a produção do Núcleo Guel Arraes, a série de Cena Aberta (2003) pode ser considerada uma síntese da sua proposta de instruir o público sobre a própria prática de fazer e ver TV .
Palavras-chave: Televisão, Qualidade, Estética, Cena Aberta
1589-1 - O QUE PODE UM CORPO AUDIOVISUAL? Evandro Rhoden (unisinos), Lisete Bertotto (UFRGS) Evento: Comunicação Audiovisual A investigação, inscrita no campo das ciências da comunicação, problematiza as categorias fértil/infértil, hibridismo e rizoma nas suas relações com o audiovisual. Analisa dados de realidade da produção de audiovisuais, trazendo dados de realidades, de revistas atualizadas. Alicerçada teoricamente pelas teorias pós-estruturalistas de autores como Deleuze e Foucault, os autores se aventuram na produção das audiovisualidades no contemporâneo e na Internet. Palavras-chave: Hibridismo, fertilidade/infertilidade, rizoma, produção e recepção das mídias, Internet
1064-1 - O RÁDIO E O CINEMA NO BRASIL NOS ANOS 1930 Sheila Schvarzman (UAM) Evento: Comunicação Audiovisual Resumo
O presente texto procura estudar as várias relações que se estabelecem entre os meios rádio e cinema no Brasil durante os anos 1930. Nesse momento, a exemplo do acontecia em países como os Estados Unidos ou Argentina, os cantores de rádios, os locutores, os técnicos, textos, narrativas, programas e formas de relacionamento com o público migram do rádio e são utilizados pelo cinema como forma de acomodar a introdução do som. No caso específico do Brasil essas relações vão ser mediadas pelo samba e os cantores do rádio , os verdadeiros astros do período. Desta forma, gostaria de observar como o cinema brasileiro, que desde os seus primórdios se serve do Carnaval, vai se servir do rádio, do samba e seus cantores em filmes como Alô Alô Carnaval de Adhemar Gonzaga, 1936 e Favella dos Meus Amores de Humberto Mauro, 1935
Palavras-chave: rádio, cinema brasileiro, samba, filmusical
631-1 - O TELEJORNAL SENSACIONALISTA, A VIOLÊNCIA E O SAGRADO Jaime Carlos Patias (Facasper) Evento: Comunicação Audiovisual O presente trabalho faz uma reflexão crítica sobre o telejornal sensacionalista que noticia a violência, o crime e as mazelas vividos pela população da Grande São Paulo. Normalmente, as discussões sobre a violência na mídia se atêm à analise sobre o impacto que aquela mostrada na TV tem sobre o público que a assiste. Nos propomos a pensar mais sobre a relação entre a existência dos programas sensacionalistas e a violência; no papel dos telejornais policiais que, na sociedade contemporânea, surgem em substituição às instâncias judiciárias no combate à violência. Para exemplificar, escolhemos o telejornal Brasil Urgente produzido e exibido pela TV Bandeirantes. Palavras-chave: telejornal, sensacionalismo, violência, sagrado.
1577-1 - O TRAÇADO DA LUZ UM ESTUDO DA SINTAXE EM REPORTAGENS TELEVISIVAS Andrea Limberto Leite (ECA-USP) Evento: Comunicação Audiovisual Propomos uma abordagem voltada à materialidade da imagem assumindo, como hipótese que ela tem uma constituição narrativa. Analisamos o material jornalístico de três grandes redes: CNN, BBC e Globo em busca do que anima o movimento da seqüência imagética. Baseamo-nos nas Ciências da Linguagem, destacando as concepções lacanianas sobre o campo visual. Levamos em conta especialmente o preceito de que o sujeito integra a estrutura do quadro. Processa-se, assim, uma mudança na equação do campo visual (sujeito-quadro): são os objetos que nos olham. Propomos, a partir disso, uma análise sintática que se baseia em: matrizes, o giro sobre espaços vazios e objeto. Essa sintaxe se atualiza como informação luminosa. Determinamos ainda a especificidade dessa informação quanto ao material jornalístico. Palavras-chave: Telejornalismo, Imagem, Olhar, Sintaxe imagética, Televisão
277-1 - OS DOCUMENTÁRIOS AUDIOVISUAIS PRODUZIDOS PELO ESTADO BRASILEIRO - O DOCTV Alexandre Figueirôa Ferreira (UNICAP) Evento: Comunicação Audiovisual O trabalho pretende analisar o Programa de Fomento à Produção e Teledifusão do Documentário Brasileiro, o DOC-TV. A intenção é examinar o contexto em que o programa foi concebido e a postura tomada pelo grupo de realizadores que aderiu a essa ação governamental em sua primeira edição. Interessa-nos o resultado final desses documentários, pois cremos serem eles capazes de refletir a política de comunicação desenvolvida pelo governo e, assim, verificar como ela se relaciona com o audiovisual contemporâneo. Queremos demonstrar que ela retoma procedimentos já experimentados em outros períodos de nossa história política e social. Também buscamos identificar as matrizes estéticas das obras, partindo da hipótese que a produção documental que chega ao DOC-TV atualiza procedimentos consagrados pelo campo imagético desse gênero. Palavras-chave: comunicação audiovisual, documentários, estado, Doc TV
1068-1 - PALAVRAS ESCRITAS: DO CINEMA MUDO AO FALADO Isabella Ribeiro Aragão (UFPE) Evento: Comunicação Audiovisual O cinema nasceu mudo, como sabemos, e logo cedo seus autores perceberam a limitação da representação através de imagens recorrendo às palavras escritas como elementos significantes. Os letreiros ou intertítulos, como eram chamados, apresentavam-se intercalados entre os planos imagéticos. Pelo fato do cinema ter sido desenvolvido de uma necessidade de representação visual do movimento, desde o início, críticos e cineastas atribuíram às palavras fílmicas um caráter não cinematográfico, uma inferioridade expressiva. O objetivo deste artigo é mostrar a importância das palavras escritas nos cinemas mudo e falado, assim como evidenciar seu uso em filmes contemporâneos. Palavras-chave: Palavras escritas, cinema mudo, cinema falado
1301-1 - REDE VANGUARDA DE TELEVISÃO:
OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE UMA REDE DE TV LOCAL
Lucimara Rett (UMESP) Evento: Comunicação Audiovisual A Rede Vanguarda constitui-se de duas emissoras locais afiliadas à Rede Globo de Televisão, situadas no Vale do Paraíba, São Paulo. Dada a crescente importância da mídia local, este artigo busca compreender os processos de produção e transmissão utilizados por uma rede regional e comparar os mesmos com os conceitos de rede apresentados por autores como Armand Mattelart e Manuel Castells. Através de entrevistas qualitativas com profissionais de diversas áreas das emissoras, são estudados os aspectos técnicos e peculiaridades que envolvem a produção e transmissão de programação regional. Apesar de ser constituída apenas por duas emissoras, a Vanguarda caracteriza-se como uma rede de comunicação local e, como tal, apresenta peculiaridades técnicas e operacionais semelhantes a outras redes de comunicação, sobretudo de televisão. Palavras-chave: Redes, Difusão e distribuição, Mídia local, TV regional, Rede Vanguarda
989-1 - REDESCOBRINDO PAULO BRUSCKY -
OS TRÊS CAMINHOS DE SUA PRODUÇÃO AUDIOVISUAL
Priscila Patrícia dos Santos (UFPE) Evento: Comunicação Audiovisual A filmografia e videografia de Paulo Bruscky ainda são pouco conhecidas e, por isso, pouco discutidas. No entanto, ele é freqüentemente citado tanto no Ciclo do Super 8 de Pernambuco como na primeira geração de videoartistas do Brasil. Apesar de ser encontrado nesses dois movimentos, Bruscky desenvolveu uma produção completamente singular. De espírito inventivo, o artista utilizou a proposição estética da videoarte, tendo como suporte o super 8, e foi além, ao inseri-la em uma das suas criações: o xerofilme. Este artigo propõe discutir os três caminhos da sua obra audiovisual - filme de artista, videoarte e xerofilme - e analisá-los, buscando indicar as recorrências e tendências estéticas. Palavras-chave: História do Audiovisual, Cinema, Videoarte, Arte Xerox
996-1 - REPRESENTAÇÃO DA PERIFERIA E DO CENTRO EM CIDADE DOS HOMENS Cristina Teixeira Vieira de Melo (UFPE) Evento: Comunicação Audiovisual A partir do questionamento de Spivak (1985) sobre a possibilidade de fala do subalterno, investigamos como o seriado Cidade dos Homens, da Rede Globo, atua na representação da periferia. Defendemos que Cidade dos Homens trabalha duplamente sob as chamadas zonas de contato (Pratt, 1999); pois, não apenas os episódios tematizam as relações assimétricas de dominação e subordinação entre culturas díspares (classe média/ periferia), como a própria inserção do seriado na grade de programação da emissora sinaliza para novos contratos de sociabilidade entre aqueles que sempre tiveram vez e voz na TV e os outros . Por fim, ressaltamos que a construção de identidades é resultado de um empreendimento enunciativo no qual o sujeito exerce uma ação com e sobre a linguagem. Esta materialidade lingüístico-discursiva ganha relevo na análise que empreendemos. Palavras-chave: seriado de tv, representação social, periferia, zonas de contato
1219-1 - REPRODUTIBILIDADE TÉCNICA EM TEMPOS DE DIGITALIZAÇÃO DA TEVÊ UNIVERSITÁRIA BRASILEIRA Vilma Silva Lima (Unicsul) Evento: Comunicação Audiovisual O presente trabalho visa fazer algumas conjecturas em relação aos ensaios A obra de Arte na era de sua Reprodutibilidade Técnica e O Narrador , escritos pelo filósofo cultural alemão Walter Benjamim e publicados em 1936 e os canais universitários, uma possibilidade ratificada pela lei 8.977 de Janeiro de 1995. Conceitos como aura, mudanças introduzidas pela reprodutibilidade técnica, memória e narrativa, aplicados a essa modalidade de tevê explicitam algumas das possibilidades de compreensão do objeto e atualizam os conceitos trazidos a público no contexto europeu marcado pela segunda guerra mundial e pela ascensão do cinema. Palavras-chave: TV Universitária, Televisão, Tevê Digital, Walter Benjamin
739-1 - TV DIGITAL: UMA NOVA MÍDIA E UM NOVO MODO DE RECEPÇÃO EM UMA SOCIEDADE EM REDE Francisco Machado Filho (FIFI) Evento: Comunicação Audiovisual O presente trabalho aborda os aspectos relativos à recepção de produtos ficcionais na TV Digital em uma sociedade em rede. Para tanto, a pesquisa analisa a Internet e a nova mídia dentro de pressupostos teóricos sobre a recepção de produtos audiovisuais, visto que novos signos serão incorporados ao ato de ver televisão, alterando seu modo de produção e recepção. Entretanto, não são analisadas neste estudo as características técnicas da tecnologia digital. Palavras-chave: TV Digital, Convergência, Interação Homem-máquina
1755-1 - OS HERDEIROS OU COMO O ESTADO BRASILEIRO SE FEZ Mauricio Reinaldo Gonçalves (UNISO) Evento: Comunicação Audiovisual O trabalho apresenta o filme Os Herdeiros, de Cacá Diegues, como uma reflexão cinematográfica sobre o papel das elites brasileiras intelectual, política e econômica no processo de construção e controle da nação. Através da análise de algumas seqüências do filme, encontra-se, nele, um retrato crítico do processo de constituição do moderno Estado brasileiro, a partir do final da Primeira República, e de como as relações de poder foram urdidas pelas classes dominantes e por aqueles que dela se aproximaram, relegando o povo a um papel coadjuvante nesse processo histórico. Palavras-chave: cinema, Estado, poder, elites, povo
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