INTERCOM 2007
NP-JO.775-1


NP Jornalismo

GRANDE IMPRENSA COMO APARELHO PRIVADO DE HEGEMONIA: ਍ഀ AMBIGÜIDADES E CONTRADIÇÕES DO DISCURSO IDEOLÓGICO.਍ഀ

Francisco Cesar Pinto da Fonseca (FGV)

Resumo

A comunicação objetiva analisar o papel dos principais jornais brasileiros – O Globo, Jornal do Brasil, Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo – quanto ao debate sobre a introdução das idéias neoliberais no país durante o Governo Collor. Estas idéias são sintetizadas numa Agenda ultraliberal, assim definida devido à radicalidade de seus diagnósticos e proposições. Por meio de editoriais, sobretudo, mas também de matérias e da opinião de colunistas, observou-se como os jornais apoiaram o Plano Collor, assim como, sobretudo, sua agenda. A imagem de “modernidade” – sinônimo de “reformas orientadas para o mercado” – veiculou tanto a forma de atuação como o conteúdo das posições dos periódicos. Estes forjaram, dessa forma, o consenso acerca das idéias ultaliberais que, por seu turno, produziram enormes impactos na sociedade brasileira.


Palavras-chave:  Jornalismo impresso, representações sociais, ultraliberalismo, ideologia, hegemonia
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