XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação
ResumoID:DT8-TC.979-1


DT8: DT 8 – NP Teorias da Comunicação

AUTORIDADE, ESTÉTICA E CONSUMO: ਍ഀ LIMITES PARA O CONCEITO DE INDÚSTRIA CULTURAL਍ഀ

André Tezza Consentino (Universidade Positivo)

Resumo

Este artigo analisa a diferenciação entre arte e entretenimento, nos modelos da Teoria Crítica, como um discurso de autoridade estética de referência para o século XX. Busca evidenciar de que maneira uma parcela do pensamento contemporâneo, ao comentar a corrosão da autoridade ao longo da modernidade, também justifica as dificuldades de se legitimar o discurso da Escola de Frankfurt no presente. Por fim, mostra que o declínio da autoridade, entre várias consequências, trouxe também a ascensão de um argumento que justifica a Indústria Cultural, o consumo e o luxo menos como forças de dominação e repressão (como acreditava a Escola de Frankfurt) e mais como expressões típicas da modernidade.


Palavras-chave:  Teorias da comunicação, Autoridade, Teoria Crítica, Sociedade de consumo, Indústria Cultural
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