XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação
ResumoID:DT4-AV.1003-1


DT4: DT 4 – NP Audiovisual

O TEMPO DOS CORPOS NO “CINEMA DE FLUXO” DE APICHATPONG WEERASETHAKUL

Erly Milton Vieira Junior (Universidade Federal do Espírito Santo)

Resumo

A partir da análise de três filmes do tailandês Apichatpong Weerasethakul, um dos mais਍ഀ premiados realizadores audiovisuais deste início de século, este artigo pretende discutir਍ഀ a relação entre corpo e espaço-tempo naquilo que parte da crítica cinematográfica਍ഀ denomina “cinema de fluxo” (vertente à qual a obra de Weerasethakul costuma ser਍ഀ incluída): um conjunto de narrativas audiovisuais marcadas por uma composição de਍ഀ ambiências que privilegiem uma apreensão, por parte do espectador, muito mais਍ഀ sensorial que racional, num redimensionamento da relação câmera/ator a partir da਍ഀ reinserção dos corpos num espaço-tempo concebido aqui como duração e experiência,਍ഀ ou seja, como desencadeador de afetos. Para isso, serão analisadas cenas dos filmes਍ഀ Eternamente sua (2002), Mal dos trópicos (2004) e Síndromes e um século (2006).


Palavras-chave:  cinema e tempo, cinema e corpo, estética do fluxo, sensorialidade, Apichatpong Weerasethakul
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