DT4: DT 4 – NP Audiovisual O TEMPO DOS CORPOS NO “CINEMA DE FLUXO” DE APICHATPONG WEERASETHAKUL Erly Milton Vieira Junior (Universidade Federal do Espírito Santo)
ResumoA partir da análise de três filmes do tailandês Apichatpong Weerasethakul, um dos maisഀ
premiados realizadores audiovisuais deste início de século, este artigo pretende discutirഀ
a relação entre corpo e espaço-tempo naquilo que parte da crítica cinematográficaഀ
denomina “cinema de fluxo” (vertente à qual a obra de Weerasethakul costuma serഀ
incluída): um conjunto de narrativas audiovisuais marcadas por uma composição deഀ
ambiências que privilegiem uma apreensão, por parte do espectador, muito maisഀ
sensorial que racional, num redimensionamento da relação câmera/ator a partir daഀ
reinserção dos corpos num espaço-tempo concebido aqui como duração e experiência,ഀ
ou seja, como desencadeador de afetos. Para isso, serão analisadas cenas dos filmesഀ
Eternamente sua (2002), Mal dos trópicos (2004) e Síndromes e um século (2006). Palavras-chave: cinema e tempo, cinema e corpo, estética do fluxo, sensorialidade, Apichatpong Weerasethakul |