INFORMAÇÃO DEMAIS NÃO FAZ MAL: CONTRIBUIÇÕES DA FILOSOFIA DA MENTE E DAS CIÊNCIAS COGNITIVAS PARA O EXERCÍCIO DA COMUNICAÇÃO PROFISSIONAL

Suely Mara Ribeiro Figueiredo (UFT)

Negamos, com base no modelo de mente cientificamente aceito pelas ciências cognitivas e epistemologicamente legitimado pela filosofia da mente, que a multiplicidade de meios de comunicação, a massificação de seus enunciados, a instantaneização dos fatos, a ubiquidade ostensiva, a velocidade das mensagens, o bombardeio de informações, a superficialidade da notícia, a banalização do cotidiano, a homogeneização, pasteurização e espetacularização do real (e outras teorizações dessa natureza) estejam fazendo do homem contemporâneo um ser com diminuída capacidade reflexiva, alguém mais superficial, menos exigente, alienado ou embotado pelo ritmo comunicacional do mundo. Afirmamos que essa constatação deve introjetar-se na prática da comunicação social a fim de amplificar a eficiência do exercício profissional.