Área: DT 8 – GP Semiótica da Comunicação TEMPO DE SATURAÇÃO: O CINEMA HÍBRIDO DE QUENTIN TARANTINO Cláudio Henrique Brant Campos (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)
ResumoO cinema de Quentin Tarantino se expressa pela sua polimorfia, e referência múltipla, aos cinemas e a outras mídias. Este artigo pretende relacionar a filmografia de Tarantino para a referência a essas mídias, o que a torna território para o que se chama, entre os pensadores da mídia e sua interseção com as artes, espaço politópico, ou sistema polimórfico. Em outras palavras, mídia híbrida. O hibridismo em Tarantino será relacionado a uma estética do autor, que se coloca explicitamente como uma mistura de linguagens. No turbilhão imagético, anedótico-agressivo de Tarantino, se lê, finalmente, uma estética da saturação, cujo sentido neste artigo é, antes que de um excesso depreciativo, estética da mistura em si, barroco audiovisual, colóquio e crítica do cotidiano, saturação de signos e de mídias. Palavras-chave: cinema, mídia, Tarantino, hibridização, saturação |