A MODERNIDADE E O ESPECTRO DA GLOBALIZAÇÃO

Telenia Terezinha de Senna Hill (Escola de Comunicação)

Partindo-se do conceito de modernidade de Marshall Berman, vai-se caminhar dos séculos XX a XXI, focalizando o fenômeno da globalização. Far-se-á uma apreciação crítica sob as óticas econômica, social e ambiental. Vai-se recorrer, principalmente, a Zigmunt Balman (O mal-estar da pós-modernidade), Milton Santos (Por uma outra globalização) e Anthony Giddens (A política de mudança climática). Ao afirmar-se que se vive numa torre de Babel não se está exagerando. Vive-se num mundo em que, de um lado a precisão e a intencionalidade denunciam o extraordinário progresso das ciências e das técnicas, e, de outro, a velocidade e outras vertigens, geradas pela aceleração contemporânea. Essas, entretanto, são características de um mundo físico fabricado pelo homem. Ao contrário de um mundo veraz, impõe-se a este mesmo homem um mundo ilusório, por meio do qual busca-se difundir um discur