IOLANDA ENGARRAFADA

Rafael Monteiro Watanabe (Universidade Federal de Goiás)

O uso de ilustrações em anúncios publicitários e/ou ações de comunicação não é um tópico novo na história desse tipo de imagem pictorial; pelo contrário, ele é muito comum – e até esperado – quando falamos em revistas, anúncios e, ponto clássico, histórias infantis. Mas então nos deparamos com uma questão que apenas poderia surgir com o tempo – vinculado à evolução das técnicas e tecnologias imagéticas: estaria a ilustração, em sua modalidade artístico-manual, se tornando obsoleta frente ao surgimento de softwares gráficos? É na tentativa de respondermos essa questão – que assombra tantas outras áreas artísticas e culturais – que iremos nos deparar com certos aspectos comportamentais específicos do mundo do design-gráfico, direção de arte e outras expressões visuais: até que ponto o domínio da técnica interfere na criação?