EXISTE. NADA CONTRA

Davi Tápias Macedo (Centro Universitário Vila Velha); Yuri de Castro Santana Mattos (Centro Universitário Vila Velha); Ramon Coutinho de Alcântrara (Centro Universitário Vila Velha)

Consolidados, de fato, como gênero a partir dos anos 20, os documentários são caracterizam-se pela ambivalência de discursos, uma vez que são pertinentes tanto ao público de TV, quanto ao de cinema. A possibilidade de usar o chamado “efeito do real” – ou partir dele - para elaborar um registro do social se faz cabível quando a proposta é estudar os discursos acerca de preconceito, representação e segregação no balneário da Praia da Costa, em Vila Velha no Espírito Santo. Em “Existe. Nada Contra”, banhistas freqüentadores do local discutem, por meio de depoimentos, sobre os diferentes grupos que também fazem uso da praia e avaliam suas condutas e papéis. Expor-se-á, então, como os indivíduos, por meio de suas visões endógenas, evidenciam seus preconceitos cada vez mais à medida que tentam abrandá-los e justificar soluções para a problemática levantada.