Este artigo propõe discutir os significados das viagens, como uma experiência estética do turista de sentir e participar do mundo a partir da percepção do olhar ligado a reinvenção do eu. Pretende-se oferecer perspectivas diferentes sobre o tema, e deslocar as discussões para o eixo semiótico estético-comunicacional buscando conciliar às análises assimétricas entre simples fuga do cotidiano ou enriquecimento interior desenvolvidas por pesquisadores do turismo nas últimas décadas. Espera-se, ampliar a compreensão das acepções das viagens ao longo do tempo e a construção do semiótico viageiro como resultado da estetização do experimento de viagens em resistência a massificação do sentir.