SUJEITO-MARCA: AUTOPRODUÇÃO SEMIÓTICA NO CIBERESPAÇO COMO ESTRATÉGIA DE SOBREVIVÊNCIA NA ERA DA PRECARIEDADE

Tales Augusto Queiroz Tomaz (Centro Universitário Adventista de São Paulo)

A cibercultura assiste à emergência inédita de redes de relacionamento sociovirtuais no ciberespaço. Espectralizado na rede, o sujeito adota um comportamento típico, nesse contexto: o de mobilização e instrumentalização do aparato sígnico do virtual para aprumar seu espectro, ajustando-o conforme as necessidades socioculturais do instante. Essa prática pode ser compreendida à luz da precariedade da existência nos tempos atuais, decorrente do rearranjamento na experiência do tempo e do espaço promovido pela economia capitalista desenvolvida e pela comunicação interativa. A construção de marcas emerge como uma tentativa corporativa de oferecer um ponto de estabilidade na crise atual. Semelhantemente, o comportamento individual típico nas redes espelha essa tendência no âmbito individual, a fim de evitar a morte simbólica na cibercultura.