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NP 15 » Semiótica da Comunicação

Coordenadora
Profa. Dra. Irene Machado (PUC-SP)
irenemac@uol.com.br

Relação de Trabalhos  
   
El signo indicial en la representación televisiva de lo real
Andacht, F.
UNISINOS

Resumo: A través de la lógica de los signos elaborada por C.S. Peirce, el trabajo intenta caracterizar algunas formas actuales de representación de lo real en televisión. Ya sea el género de reality show de encierro observado multinacional Big Brother, o la televización en vivo de una ceremonia estelar como la entrega del Oscar en Hollywood, se trata de analizar aquello que de removedor o inquietante tiene la irrupción de lo real a través del medio más popular. Para analizar esta representación que en el reality reune géneros tradicionales como la crónica y el melodrama, utilizo la tripartición del ícono, indicio y símbolo, que se basa en la relación entre el signo (lo que expresa) y el objeto dinámico (lo real fuera de su representación). Dos textos periodísticos son considerados como interpretantes de este fenómeno mediático, es decir, como signos más desarrollados que permiten estudiar en el ámbito público y social, el efecto de sentido o significado generado por esta forma de representación.
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Palavras-chave: Indicios; Representación Televisiva de lo Real.


Samplertropofagia:a cultura da reciclagem
Bastos, M.
PUC-SP

Resumo: samplertropofagia :: a cultura da reciclagem discute como a tecnologia que permite a conversão de sinais analógicos em digitais (scanners, placas de captura de áudio e vídeo e o pioneiro sampler) possibilita a utilização de resíduos de mídia como matéria-prima criativa. No artigo, são apresentadas as principais técnicas de re-utilização na música, na literatura e nas artes visuais - colagem, montagem e apropriação, entre outras, aqui reunidas sob o signo da reciclagem. Ecologicamente correto, o texto propõe reciclar o universo simbólico como gesto análogo à reciclagem dos resíduos sólidos. Alternativa à ansiedade de informação descrita por Richard Wurman. Técnica da escrita digital, que não se faz com letras, fonemas, palavras e sim com fragmentos recombináveis de mídia.
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Palavras-chave: Linguagem Digital, Cultura Digital, Reciclagem.


Fotografia e inquietação: uma leitura vertical da imagem a partir da relação fotógrafo-fotografado
Carnicel, A.
UNICAMP

Resumo: O presente artigo parte de um questionamento, aparentemente, simples. Por que, diante de uma coleção ou de um álbum de fotografias, há imagens que provocam algum tipo de inquietação? Faço essa pergunta a partir da observação de um universo de 250 fotografias produzidas por mim enquanto fotógrafo e pesquisador em projeto sobre memória e vida urbana. Para organizar essa análise, estabeleço categorias de fotografias ("Foto Negociada", "Foto Consentida", "Foto Não-consentida", "Foto Predatória" e "Foto Denúncia") e trabalho em três dimensões: aquele que faz a foto, aquele que observa a foto e aquele que analisa a foto. Portanto, procuro compreender as imagens a partir de três análises: 1- Enquanto fotógrafo: na escolha do que fotografar e na angulação encontrada; 2- Enquanto observador: ao mergulhar nas camadas da imagem, apontando elementos/detalhes que somente são possíveis a partir das informações fornecidas pelo fotógrafo; 3- Enquanto pesquisador: na leitura e na categorização das imagens, embora a análise se dê a partir de teorias e propostas desenvolvidas por diferentes pensadores da fotografia. Nessa análise, busquei detalhes que "falam", que oferecem informações que permitem tornar visível o invisível.
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Princípios de constituição do ethos publicitário
Casaqui, V.
ECA-USP

Resumo: Neste trabalho, traçamos um caminho teórico para compreensão do ethos como elemento-chave de constituição da mensagem publicitária, inserido em uma concepção dinâmica da linguagem e do consumo sígnico das marcas, em perspectiva contemporânea. Dessa maneira, a publicidade não é somente instrumento de localização mercadológica de um produto, mas também um campo de negociação entre dois éthé, do anunciante e de seu público-alvo - ao qual se busca vincular à comunicação através da adequação dos elementos constituintes da mensagem à sua percepção, ao seu universo de valores. Estes mesmos elementos da mensagem são subsídios para compreensão do ethos publicitário, ou a imagem projetada do universo da marca em relação com a imagem projetada de um consumidor pressuposto.
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Palavras-chave: Análise do Discurso, Linguagem, Imperialismo.


A revista imperialista: análise do discurso de Veja na cobertura dos preparativos para a guerra EUA X Saddan
Dorneles, V.
UNASP, Engenheiro Coelho, SP

Resumo: Este artigo se constitui de uma análise do discurso da revista Veja na cobertura dos acontecimentos que antecederam os ataques americanos ao regime de Saddan Hussein. O quadro teórico para o estudo da linguagem é composto de conceitos extraídos de Bakhtin, Foucault e Ducrot. Esta análise do discurso jornalístico revela que Veja: (1) usou signos lingüísticos com conotações ideológicas na caracterização de ambos os lados do conflito; (2) assumiu uma postura alinhada aos interesses americanos; (3) foi incapaz de interpretar as manifestações populares como símbolo da liberdade de expressão; e (4) também usou signos religiosos que refletem a guerra entre Bush e Saddan como um conflito entre o bem e o mal, respectivamente. O texto de Veja no tratamento dos fatos antecedentes dessa guerra se apresenta atravessado por motivações outras, que não a de informar a opinião pública e retratar a realidade.
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Palavras-chave: Análise do Discurso, Linguagem, Imperialismo.


Televisão: entre gêneros/formatos e produtos
Duarte, E. B.
UNISINOS

Resumo: Reflexão sobre o estatuto e funções dos gêneros/formatos no processo comunicativo televisivo, envolvendo instâncias de produção e de recepção. Tal reflexão comporta três eixos televisivos: o produto e o gênero; a história e o gênero; o real e o gênero; - analisando os interesses que unem produção e recepção em torno da promessa representada pela oferta de um gênero/formato, o papel do desenvolvimento e sofisticação dos meios técnicos na configuração dos gêneros/formatos televisivos.
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Palavras-chave: Gênero-Formato, Real-Realidade, Produção-Recepção.


"Ver" para "mandar olhar..."
Fausto N., A.
UNISINOS

Resumo: Análise mostra através da análise do "questionário/ficha de inscrição" do Big Brother Brasil 3, os processos de criação de "pontos de vínculo" entre realidades midiáticas e não-midiáticas. Examina o papel de uma "enunciação rastreante, cujas regras implícitas antecedem a estrutura para funcionamento na esfera pública de uma modalidade de programa de televisão. Mostra operações discursivas de "privatização do sujeito" realizadas na ante-sala do processo produtivo sem as quais este não pode ser olhado na esfera pública. A leitura procura mostrar que este jogo que se propõe a um sujeito, nada mais é do que fórmulas de como pode ter vez o destino individual.
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Palavras-chave: Televisão, Reality-Show, Leitura.


Diálogos urbanos: entre o consenso e o desentendimento
Florêncio, I.
PUC-Minas

Resumo: Este artigo discute a experiência do sujeito na metrópole e a relação destes com os signos visuais urbanos. Contempla dois modos discursivos distintos: um que pertence à publicidade e é composto por alguns outdoors do dia dos namorados; outro, composto por outdoors artísticos da americana Bárbara Kruger. Procura compreender à luz de teóricos com Habermas, Giddens e Charaudeau, a presença e atuação simbólica desses "planos de sentidos" na cidade. Reflete sobre o modo como estes transformam o ambiente da metrópole e discute, a partir da perspectiva de Ranciére e Francis Jacques, as formas de subjetivação e as possibilidades de diálogos - marcadas pelo consenso e o dissenso - que estes encerram.
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Palavras-chave: Signos visuais urbanos, Dialogismo, Discurso simbólico.


Corpos em desfile: uma análise semiótica do contrato comunicacional da publicidade
Geraldi, M. C. G.
Universidade Anhembi Morumbi / Faculdade Senac de Moda

Resumo: O contrato comunicacional proposto por looks exibidos numa passarela conta com adjuvantes como convites e brindes, que doam ao sujeito a competência para poder fazer parte deste universo, dinamizando assim o consumo. Tendo em vista as postulações teóricas da semiótica discursiva, notadamente nos termos concebidos por Algirdas Julien Greimas e Eric Landowski, este artigo busca situar como o segmento de moda seduz o consumidor conjugando suas dimensões sensível e cognitiva a partir da performance do desfile.

Palavras-chave: Semiótica Discursiva, Desfile de Moda, Contrato Comunicacional.


Descrição de um modelo para análise e aplicação das cores na mídia
Guimarães, L.
UNESP

Resumo: Este trabalho traz uma contribuição ao domínio necessário da cor-informação para aplicação na mídia, considerando as particularidades de cada veículo de comunicação (ou mídia) e as particularidades de ambientes culturais diversos. Trata-se de um modelo para a busca pela estrutura lógica de produção e análise de textos visuais, cromáticos, culturais. Descrevo aqui, de forma resumida, as principais características de um modelo pelo qual se pode inferir nas informações cromáticas aplicadas, a criação, o desenvolvimento e a reprodução dos sistemas simbólicos das cores por meio das relações entre as diversas camadas significantes sobrepostas e nem sempre visíveis no resultado final.
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Palavras-chave: Cores, Mídia, Projeto Gráfico.


Apontamentos intersemióticos sobre a Folha da Manhã
Henn, R.
UNISINOS

Resumo: Apresenta-se, nesse texto, resultados de pesquisa desenvolvida nos arquivos do jornal Folha da Manhã, que circulou em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, durante a década de 1970, disponíveis no Museu de Comunicação Social Hypolito da Costa. A investigação teve como meta principal a avaliação de experiência jornalística importante na imprensa gaúcha e a busca de subsídios, através do rastreamento e análises dos materiais publicados por esse jornal, para se refletir sobre a prática jornalística contemporânea. Constatou-se que esse periódico praticou operações intersemióticas alvissareiras em um ambiente de cerceamento da liberdade e de transformações socioculturais significativas. O periódico introduziu diálogo produtivo com diversos códigos midiáticos e comportamentais da sua época.
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Palavras-chave: Semiose, Código, Noticiabilidade.


A experiência colateral e sua importância para a semiose telejornalística
Lins, A. M. G.
UNICAP

Resumo: O objetivo do presente trabalho é procurar analisar o papel da Experiência Colateral conceito introduzido por Charles Sanders Peirce em sua teoria Semiótica e as implicações dessa Experiência Colateral, ora também denominada por ele de Observação Colateral, na semiose e no processo comunicativo telejornalístico, constitui-se no objetivo central do presente trabalho. No telejornalismo, freqüentemente, são flagradas notícias que geram outras notícias, que denominados de semiose jornalística.
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Palavras-chave: Telejornalismo, Semiose, Experiência Colateral.


Design da comunicação no jornalismo de guerra
Machado, I., Pereira, M. F.
PUC-SP

Resumo: Este texto discute a comunicação como design tendo como parâmetro os gêneros e formatos jornalísticos desenvolvidos no contexto da cobertura da guerra no Iraque em 2003. O conceito de design aqui empregado diz respeito ao trânsito de linguagens e formatos em processos comunicacionais, compreendendo que o design da comunicação nunca surge do nada. Ele é construído em processos de recodificação e transmutação de linguagens. O artigo tem como objetivo entender como a expressão organiza a experiência (Volochinov) na cobertura jornalística de guerra. A hipótese principal é que o que conhecemos da guerra é organizado em sistemas de signos. Jornalistas, cientistas políticos, estrategistas militares e a opinião pública em geral falam da guerra que lhes chega ao conhecimento por meio dos sistemas semióticos que as mídias desenvolvem em seus respectivos ambientes comunicacionais. A interdependência entre mídias (rádio, televisão, videofone, Internet); a proliferação de novos formatos discursivos (bloguers, ensaios interativos, vinhetas); a explosão de infográficos no telejornalismo, Internet e mídia impressa mostram que a cobertura de guerra não foi nada mais do que design de informação. A descentralização da fonte promoveu uma intensa semioticização e não restou outra alternativa senão recorrer ao design para operacionalizar a diversidade de dados.
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Fronteiras discursivas: cisões indivisas
Magalhães, F. L. J.
UFPI

Resumo: Neste trabalho analisamos os discursos das capas dos CDs de Zé Ramalho, Fafá de Belém e Chico Buarque de Holanda. A nossa principal ferramenta de análise é a Semiologia dos Discursos Sociais. Como tratamos de discursos cuja matéria enunciativa é predominantemente com uso de imagens, recorremos a Verón (1983) e Pinto, autores que têm se dedicado à construir uma teoria de produção de sentido pelo uso de imagens na mídia. Para esclarecer o conceito de multiculturalismo que, no nosso entender, se vincula de algum modo ao conceito de plurilingüismo de Bakhtin (1993), recorremos a Taylor (1993), observando as discussões que ele introduz, passando por Canclini, embora este se refira também a interculturalismo, como definição de movimentos migratórios entre as sociedades globalizadas.
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Temporalidade não-linear no espaço expositivo: o caso da XXIV Bienal de São Paulo
Martinez, E. S.
UnB

Resumo: A XXIV Bienal de São Paulo reuniu, sobretudo em seu Núcleo Histórico, um conjunto de obras heterogêneo quanto à execução plástica e contexto histórico. A heterogeneidade era uma de suas condições de leitura sob um tema englobante: a antropofagia. O tema contém outras diferenças e oposições, tais como nacionalidade vs internacionalidade, que marcam a sua polifonia. Incluída em uma exposição, a obra de arte deixa de ser apenas um objeto carregado de valores imanentes, que a vinculam apenas a um contexto original de produção, para incorporar os valores que se constroem na interação com outros textos que compartilham o mesmo espaço, bem como com os valores imanentes ao contexto arquitetônico. A configuração do evento é o texto produzido por um destinador cujas estratégias manipulam o destinatário para aquisição de um saber e de um crer na perenidade do sentido da experiência que é primordialmente efêmera.
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Palavras-chave: Interação, Manipulação, Polifonia.


Figurativização e estrutura seriada da telenovela
Médola, A. S. D.
UNESP - Bauru

Resumo: Na telenovela, assim como em outros textos, o componente figurativo está intrinsecamente ligado ao nível sêmio-narrativo, pois a figurativização é um dos níveis por onde o sentido se concretiza. Contudo, na telenovela, os procedimentos de figurativização adquirem uma dimensão mais abrangente porque atuam não somente como recursos de construção de efeitos de sentido de verossimilhança, mas também forjam, pela demarcação de identidade e alteridade enquanto relação de pressuposição recíproca na evolução da narrativa, configurações textuais que agem como facilitadores da fruição do programa seriado, reforçando a identificação e o interesse do enunciatário pela trama.
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Palavras-chave: Semiótica, Televisão, Telenovela.


De gênero para gênero: considerações semióticas sobre mutações no campo da comunicação
Miguez, I. C. L. S.
PUC-SP

Resumo: A Semiótica Russa nos faz olhar para a cultura como um conjunto, como espaços semióticos, que têm sua individualidade, mas dialogam entre si. Nos últimos anos têm aparecido novos sistemas, novos suportes, novas técnicas e novas concepções nos processos de informação e comunicação e isto, para a pesquisa semiótica, é muito interessante. As mutações no campo da informação e da comunicação provocaram, e continuam provocando, o aparecimento de novos gêneros no fazer jornalístico. É exatamente sobre esta contínua transformação (como define o pensador russo Mikhail Bakhtin), principalmente no gênero jornalístico, que tentaremos refletir. Queremos compreender as transformações que ocorreram com o gênero charge e, por conseqüência, no conjunto de configurações da capa de um dos principais jornais brasileiros, O Globo. Acreditamos que a charge evoluiu e, em alguns casos, está se adaptando a um novo gênero jornalístico, a infografia. Trata-se de um novo termo que Gonzalo Peltzer (1991, 135) define como "expressões plásticas, mais ou menos completas de informação, cujo conteúdo são fatos ou acontecimentos, a explicação de como algo funciona ou a informação de como é uma coisa". A infografia chárgica, no caso a ser apresentada, desempenha o papel de uma reportagem infográfica.

Palavras-chave: Charge, Gênero, Infografia.


Signos subversivos: das significações de graffiti e pichação
Pennachin, D. L.
UFMG

Resumo: O graffiti e a pichação podem ser entendidos como signos presentes no cenário imagético das metrópoles contemporâneas, e analisados segundo sua natureza de representação com o auxílio de um instrumental teórico característico da Semiótica. Estes signos são aqui definidos como textos policodificados, marcados pela imbricação de linguagens diversas.
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Incelenças e romanços: da performance oral à apreensão midiática
Prazeres, A. S.
Universidade Anhembi Morumbi / São Judas Tadeu

Resumo: Reflexão sobre a transcodificação de tradições orais, como os cantos de exelência e romances, para o universo da mídia sonora. Trata-se de discutir, tendo como objeto dois projetos discográficos da cultura norte-rio-grandense, os modos de tratamento do formato digital em relação às referidas tradições orais do nordeste brasileiro, tendência muito em voga nos idos atuais. Nesse sentido, são discutidas a captação do instante vivido na performance oral e a isenção de recursos tecnológicos no registro dos cantos. Assim, compreende-se a mídia sonora não apenas como um simples canal de armazenamento, mas como um código apto à tradução e ampliação de práticas de vida de determinados povos.
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Palavras-chave: Oralidade, Tradução, Sonoridade.


A cidade das marcas: marca na cidade
Rennó, R.
FIA / FEA - USP

Resumo: O artigo busca abordar o processo de reorganização urbanística (utilizando como exemplo para análise a cidade de São Paulo), a partir da ação da especulação imobiliária, que vem segmentando a cidade por meio de preceitos comuns ao desenvolvimento de produtos de consumo de massa, como a criação de uma marca, que projeta nos espaços valores simbólicos. Mais do que uma crítica superficial do discurso publicitário, que muitas vezes coloca o usuário como mero espectador de estratégias manipulatórias do "mercado", o estudo apresentado visa compreender como se dá esta reorganização, que tem nos habitantes da cidade um elemento imprescindível que permite a maior ou menor absorção destas transformações. A cidade, assim como outros aspectos da sociedade, passa a assimilar em seu funcionamento a disseminação social da marca, re-adquirindo significado.
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Palavras-chave: Marcas, Espaço Urbano, Comunicação.


O processo de textualização do gênero notícia no jornal impresso: relações intersemióticas entre a linguagem visual da fotografia jornalística e a linguagem verbal da legenda
Santos, J. V.
UESB

Resumo: Este trabalho constitui uma discussão preliminar relativa a uma pesquisa cujo objetivo é analisar como a linguagem visual da fotografia jornalística e a linguagem verbal articulam-se constitutivamente no processo de textualização da notícia no jornal impresso. Busco respostas iniciais para um questionamento fundamental: "Que mecanismos semióticos intervêm no processo de textualização do gênero discursivo notícia que, no interior de outro gênero, o jornalístico, textualiza-se envolvendo simultaneamente a linguagem visual da fotografia jornalística e a linguagem verbal?". Assim, mobilizando como instrumental teórico tanto pressupostos da Semiótica em interdisciplinaridade com a Lingüística, quanto elementos da Teoria do jornalismo, analiso aqui, como recorte, relações intersemióticas existentes na relação legenda-fotografia jornalística.
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Palavras-chave: Semiótica, Fotografia jornalística, Gêneros discursivos.


Construção de performers nas mídias: uma reflexão
Silva, R. C. P.
Universidade Anhembi Morumbi

Resumo: O objetivo deste ensaio é traçar um apontamento de idéias e de reflexões que envolvam, semioticamente, a construção de atuantes nas mídias. A atuação desses performers é vista de forma presencial. Como objeto de aparição instantânea, ele caracteriza o efêmero e o reciclável daquilo que é midiático. A investigação desse processo está nas intersemioses que o produzem. Como resultado de uma complexa semiose entre diversos códigos, linguagens e mediações, teremos um atuante modelizado pelas mídias como recodificação dos processos comunicativos entre elas - o performer.
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Palavras-chave: Performer, Intersemioses, Mídias.


Sobreviventes do encouraçado em conflito: uma leitura eisensteiniana do conto Os sobreviventes de Caio Fernando Abreu
Soares, T.
UFPE / Universidade Salgado Oliveira, Recife

Resumo: Este artigo pretende fazer uma leitura do conto Os Sobreviventes, do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu, tomando como referencial teórico os escritos do cineasta russo Sergei M. Eisenstein. Contextualizaremos o referido pensador nos ideais formalistas da Rússia no início do século XX e, a partir dos conceitos de conflito, ritmo e montagem desenvolvidos por Eisenstein faremos uma análise do conto Os Sobreviventes, percebendo que sua estrutura abarca a mesma noção de jogo de forças presente no videoclipe. É portanto um artigo que utiliza da teoria de cinema e de comunicação para dialogar com um objeto literário.
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Palavras-chave: Literatura, Eisenstein, Caio Fernando Abreu.


Gêneros discursivos integrados em mídias diferenciadas
Tagé, T.
ECA-USP

Resumo: O significado da palavra mídia e o seu plural, mídias, já convencionado nos textos teóricos escritos em português do Brasil e no senso comum para nomear objetos de comunicação com mensagens de difusão social, quase sempre é reduzido ao veículo impresso ou eletrônico onde elas são elaboradas por meio de "textos verbais e não- verbais". Nesta exposição de idéias, porém, chamaremos "mídia" igualmente o próprio texto,lugar de integração de diferentes gêneros discursivos. Estes serão considerados como " conjunto de enunciados relativamente estáveis originados de uma esfera da atividade humana",conforme Bakhtin(1992). O texto neste caso, também compreendido como sistema de signos passível de leitura (Lotman, 1973) construído por uma pluralidade de sistemas sígnicos de diferentes origens (palavras, imagens, sons formas, grafismo, cores e outros ). Nesta mídia entremeiam-se estes múltiplos gêneros discursivos (Bakhtin,1992). Sempre em movimento de integração e de interação,divulgam e incorporam no imaginário social, os acontecimentos, as emoções, os comportamentos e movimentos vividos como decorrência da ação humana diária.
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Proposição para um modelo de leitura semiótica adequado à poesia experimental
Tosin, G.
UNICAMP

Resumo: O presente trabalho propõe um modelo semiótico de leitura fundamentado na teoria de Charles S. Peirce, e baseado no método de análise semiótica fornecido por Max Bense. Tal modelo visa ser aplicado na leitura de signos estéticos, mais particularmente poemas experimentais, e divide-se nos níveis composicional, classificatório, descritivo do elemento semiótico fundamental, verificatório do processo de degeneração, decomposicional e pragmático. Para aplicar este modelo foi selecionado o poema experimental Narcisismo, de Ada Maria Cavalieri Prieto, que constrói, a partir de uma configuração gráfico-verbal muito reduzida, uma síntese representativa do comportamento social do indivíduo narcisista.
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Palavras-chave: Poesia experimental, Análise Semiótica, Modelos Semióticos.


Flávio de Carvalho e a experiência da multidão
Trindade, D. J.
Universidade Estácio de Sá

Resumo: Para refletir sobre arte e política hoje, quando os referenciais destes conceitos se encontram em constante mudança, impossibilitando definições, pontos de partida e conseqüentemente de chegada, propomos aproximarmo-nos de experiências de alguns artistas brasileiros que ao vivenciar de modo singular sua produção estética, deixaram pistas para novas maneiras de pensar a relação entre cultura e sociedade, deslocando o conceito de cultura e propondo outras sociedades. Através de provocações instigantes em suas criações, eles fazem surgir imagens que devido à sua constante mutação, desafiam o pensamento e a reflexão.Neste momento,propomos percorrer com Flávio de Carvalho sua Experiência n.2 , percebendo uma produção estética brasileira que afirma sua singularidade no encontro da arte com a multidão e intervém na produção de seu imaginário.
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Algo de novo no ar: a representação de homens e de mulheres na propaganda
Velho, B. A., Bacellar, F. C. T.
UFRJ e FEA-USP, respectivamente

Resumo: O objetivo desse ensaio é identificar os papéis sociais de homens e mulheres na atualidade e seu impacto sobre suas atitudes de consumo, tal como refletidas nos anúncios publicitários. Primeiro definimos o conceito de papel sexual para entender o papel social do homem e da mulher ontem e hoje. Depois verificamos como isso se reflete no modo de comunicar as mensagens destinadas a homens ou mulheres, através da análise de alguns anúncios publicitários. Concluímos que os papéis dos sexos não possuem mais uma fronteira tão delimitada - em várias peças observamos homens promovendo produtos tradicionalmente ligados ao universo feminino e incorporando comportamentos esperados do papel feminino - e que a mulher continua vaidosa e se preocupa com assuntos domésticos, mas agora isso é revelado sob uma ótica diferente.
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Palavras-chave: Propaganda, Papéis sexuais, Antropologia do consumo.


Desenho animado como sistema modelizante da cultura
Vicente, P. M. B.
PUC-SP

Resumo: Nossa proposta de pesquisa visa contribuir com a reflexão acerca da linguagem do desenho animado, á partir de conceitos adquiridos dentro do referencial teórico da semiótica da cultura. Nessa direção, nossa preocupação partiu especificamente da abordagem do desenho animado como sistema modelizante; na qual a pesquisa buscará compreendê-lo como um meio de comunicação dominante, mas que foi gerado a partir da hibridização e alfabetização de outros sistemas culturais anteriores. Isto significa fazer uma abordagem do desenho animado como produto de uma linguagem que vem sendo construída historicamente nas várias etapas de evolução do processo de comunicação entre homens: resgatar o processo de construção dessa linguagem desde a pré-história até a contemporaneidade.
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